Eu conheço a
efemeridade do que é eterno. Eu conheço os pecados, secretos ou confessados,
que rompem todas as juras de amor. Mas mesmo assim, eu acredito em ti. Nas tuas
palavras. Nas tuas promessas.
É à tua volta
que o mundo roda. Rodopio sobre um eixo imaginário e imagino-te sempre aqui. O que
o amor faz! Sussurras, suspiro. Suspiras, derreto. Assim vivo, pensando como viverei.
Respiro. Respiro mais profundamente. Relembro o teu cheiro, como ele me
apazigua! Recordo os teus lábios. Sinto o teu calor. Deixo que esta emoção me
tome. Deixo-me tombar por este sentimento. Este sentimento que não se esgota. O
mundo tornou-se sensível à minha sensibilidade constante. Tu levaste-me numa
volta gigante.
Entrego-me a ti como que a mim já não pertencesse. Entrego-me porque me sinto tão tua, que se torna impossível não me entregar. Ofereço a minha alma à tua alma e coloco a minha vida nas tuas mãos, é que confio tanto - mas tanto – que se torna impossível não me entregar. Insisto em ceder, a tudo que é teu, tudo aquilo que é meu, pela melhor razão e pelo motivo mais banal. É que é estando presa a ti que me sinto inegavelmente livre.
Entrego-me a ti como que a mim já não pertencesse. Entrego-me porque me sinto tão tua, que se torna impossível não me entregar. Ofereço a minha alma à tua alma e coloco a minha vida nas tuas mãos, é que confio tanto - mas tanto – que se torna impossível não me entregar. Insisto em ceder, a tudo que é teu, tudo aquilo que é meu, pela melhor razão e pelo motivo mais banal. É que é estando presa a ti que me sinto inegavelmente livre.
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"posso não escrever tudo o que sinto, mas irei sempre sentir tudo aquilo que escrevo" (Rui Xavier)